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Investimentos bilionários, cultura, ambiente, segurança: o saldo do Brasil na França

  • Foto do escritor: Rede TV Paraná
    Rede TV Paraná
  • 10 de jun.
  • 3 min de leitura

Visita de Lula foi a primeira de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos e representa a retomada das relações entre as duas nações, iniciada em 2023 e estreitada a partir da visita do presidente francês Emmanuel Macron ao Brasil, em 2024

AGENCIA BRASIL
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Foram quatro dias de compromissos, reuniões, agendas culturais e políticas, e de discussões fundamentais para o presente e o futuro das relações entre Brasil e França. A terceira visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país foi relevante sob vários aspectos. A Torre Eiffel iluminada com a bandeira do Brasil demonstrou a dimensão dos encontros de Lula com o presidente da França, Emmanuel Macron. E o maior resultado da visita virá ao longo dos próximos cinco anos: 15 dos maiores investidores franceses que já operam no Brasil anunciaram a intenção de investir R$ 100 bilhões até 2030 no país .

“É preciso que a gente aprenda que um dos papéis do presidente é fazer com que as coisas aconteçam”, disse o presidente Lula ao anunciar os investimentos franceses no Brasil. “[O papel] não é negociar, é criar condições para que nossos empresários, os empresários dos países que a gente visita, possam se encontrar, se conhecer, trocar ideias, construir parcerias.”

Encerrada nesta segunda-feira, 9 de junho, esta foi a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos. Desde 2023, as relações entre os dois países passam por amplo processo de retomada, estreitada pela visita do presidente Emmanuel Macron ao Brasil em 2024, quando ele conheceu a Amazônia, e ratificada por esta visita de Lula.


Anteriormente, Lula havia visitado a França em 2005 e em 2009, durante as presidências de, respectivamente, Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy.


VISÃO CONJUNTA – A agenda em território francês teve início na quinta-feira, 5 de junho, quando os presidentes Lula e Emmanuel Macron reforçaram, após reunião bilateral no Palácio do Eliseu, em Paris, o compromisso de Brasil e França de trabalharem em conjunto para fortalecer relações em áreas como proteção à biodiversidade, comércio exterior, cultura e defesa da democracia e da paz . A declaração à imprensa integrou um dos primeiros compromissos oficiais de Lula na visita de Estado. Foram reforçadas as relações bilaterais e a necessidade do humanismo a serviço do progresso.


Ainda no dia 5 de junho, o presidente Lula ressaltou seu otimismo para firmar acordo entre Mercosul e União Europeia em declaração após reunião com Macron e defendeu que agricultores discutam termos que ainda são desafio ao aval francês e enfatizou que o acordo entre Mercosul e União Europeia será referendado durante a presidência do Brasil no bloco regional, no segundo semestre de 2025.


Lula reforçou seu intuito de assinar um acordo igualmente benéfico para pequenos produtores brasileiros e franceses, por exemplo. “O que eu quero é que os pequenos produtores franceses se juntem com os pequenos produtores brasileiros para a gente saber qual é a diferença, qual é a similaridade que existe entre nós”, disse. 


“Vou repetir ao meu querido companheiro Macron: eu tenho seis meses de mandato no Mercosul. Quero dizer que deixarei a presidência do Mercosul com o acordo União Europeia e Mercosul firmado. E com o companheiro Macron participando da assinatura, para que seja uma boa fotografia”, disse o líder brasileiro. “Abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul. É a melhor resposta que nossas regiões podem dar diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e protecionismo tarifário”, disse Lula.

 
 
 

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